
A newsletter da Pneumologia

Exclusiva para profissionais de saúde
Edição n.º10
A newsletter da Pneumologia

Percorrendo a história, a Dr.ª Lília Andrade, no serviço desde 2000 e diretora desde 2020, lembra que “passámos do serviço de Medicina Interna para o de Especialidades Médicas e só mais tarde para o piso onde estamos agora, partilhando, até hoje, o espaço com a Infeciologia”. Além do crescimento da equipa, também o número de consultas realizadas tem verificado um aumento exponencial - “entre 2021 e 2024, registámos um aumento de 26%, tendo sido realizadas 10998 consultas”.
Atualmente com várias valências, estas funcionam, em termos logísticos, de forma dispersa em diferentes espaços da estrutura hospitalar, motivo que leva a diretora a falar da ambição futura de terem “um espaço no edifício de ambulatório da ULSRA dedicado aos exames de Pneumologia, nomeadamente as técnicas endoscópicas, fisiopatologia, Laboratório de Sono, gabinetes de consultas e Hospital de Dia de Pneumologia, de forma a rentabilizar, num mesmo espaço, o tempo de todos os profissionais de saúde envolvidos”.
Percorrendo a história, a Dr.ª Lília Andrade, no serviço desde 2000 e diretora desde 2020, lembra que “passámos do serviço de Medicina Interna para o de Especialidades Médicas e só mais tarde para o piso onde estamos agora, partilhando, até hoje, o espaço com a Infeciologia”. Além do crescimento da equipa, também o número de consultas realizadas tem verificado um aumento exponencial - “entre 2021 e 2024, registámos um aumento de 26%, tendo sido realizadas 10998 consultas”.
Atualmente com várias valências, estas funcionam, em termos logísticos, de forma dispersa em diferentes espaços da estrutura hospitalar, motivo que leva a diretora a falar da ambição futura de terem “um espaço no edifício de ambulatório da ULSRA dedicado aos exames de Pneumologia, nomeadamente as técnicas endoscópicas, fisiopatologia, Laboratório de Sono, gabinetes de consultas e Hospital de Dia de Pneumologia, de forma a rentabilizar, num mesmo espaço, o tempo de todos os profissionais de saúde envolvidos”.
Atualmente, o serviço está organizado em três principais áreas: ambulatório, exames complementares de diagnóstico e internamento. Nesta última, incluem-se “duas das áreas fundamentais – a da Pneumologia geral habitual e a dos doentes transplantados pulmonares, sendo esta a única no país”.
Há 30 anos, aquando da criação do serviço, “o que fazíamos era Pneumologia geral”, recorda a Dr.ª Lília Andrade. No entanto, ao longo do tempo, “fomos adicionando consultas de subespecialidade, como a Consulta de Asma Grave, a Consulta de Patologia do Interstício, a Consulta de Insuficiência Respiratória Crónica, a Consulta de Reabilitação Respiratória e a Consulta de Desabituação Tabágica”. Sobre toda esta oferta, a diretora do serviço refere que “apesar de dispersarem um pouco a equipa e retirarem algum tempo à consulta de Pneumologia Geral, são uma grande mais-valia para os nossos utentes que não precisam de ir a outro hospital e também para os nossos médicos especialistas que aqui estão, pois podem aprofundar conhecimentos numa área específica”. Para a Dr.ª Catarina Cascais Costa este é também um ponto positivo do serviço: “o facto de existirem áreas de diferenciação valoriza-o muito: valoriza a nossa prestação de cuidados aos doentes, mas também a equipa, pois aprendemos muito uns com os outros nas partilhas dos casos que vamos fazendo”.
Esta partilha é também uma realidade no que diz respeito aos casos dos doentes com patologias do interstício, sendo que, aqui, ocorre igualmente entre diferentes especialidades. A Dr.ª Vânia Fernandes, que desde 2022 integra este serviço e é a coordenadora da Consulta de Interstício Pulmonar, explica: “além da consulta propriamente dita, faz parte desta valência a discussão de casos de uma forma multidisciplinar, quer aqui no hospital – com a Radiologia e a Reumatologia –, quer numa reunião onde participamos com o hospital de referência, a ULS Coimbra”.
Há 30 anos, aquando da criação do serviço, “o que fazíamos era Pneumologia geral”, recorda a Dr.ª Lília Andrade. No entanto, ao longo do tempo, “fomos adicionando consultas de subespecialidade, como a Consulta de Asma Grave, a Consulta de Patologia do Interstício, a Consulta de Insuficiência Respiratória Crónica, a Consulta de Reabilitação Respiratória e a Consulta de Desabituação Tabágica”. Sobre toda esta oferta, a diretora do serviço refere que “apesar de dispersarem um pouco a equipa e retirarem algum tempo à consulta de Pneumologia Geral, são uma grande mais-valia para os nossos utentes que não precisam de ir a outro hospital e também para os nossos médicos especialistas que aqui estão, pois podem aprofundar conhecimentos numa área específica”. Para a Dr.ª Catarina Cascais Costa este é também um ponto positivo do serviço: “o facto de existirem áreas de diferenciação valoriza-o muito: valoriza a nossa prestação de cuidados aos doentes, mas também a equipa, pois aprendemos muito uns com os outros nas partilhas dos casos que vamos fazendo”.
Esta partilha é também uma realidade no que diz respeito aos casos dos doentes com patologias do interstício, sendo que, aqui, ocorre igualmente entre diferentes especialidades. A Dr.ª Vânia Fernandes, que desde 2022 integra este serviço e é a coordenadora da Consulta de Interstício Pulmonar, explica: “além da consulta propriamente dita, faz parte desta valência a discussão de casos de uma forma multidisciplinar, quer aqui no hospital – com a Radiologia e a Reumatologia –, quer numa reunião onde participamos com o hospital de referência, a ULS Coimbra”.
Motivos como o envelhecimento da população e a crescente sensibilização dos profissionais de saúde para estas doenças têm conduzido a um aumento do volume de doentes, o que, nas palavras da médica pneumologista, “torna cada vez mais exigente o seu seguimento”. No entanto, atualmente, é a única especialista que faz esta consulta razão que a leva a afirmar ser “necessário incorporar mais pessoas nesta equipa que possam colmatar esta falha num setor com necessidade de crescimento”. Ainda sobre o futuro nesta área, a Dr.ª Vânia Fernandes manifesta o desejo de iniciar a investigação clínica, com a realização de ensaios clínicos no serviço: “algo que seria muito importante para os doentes que assim teriam a oportunidade de aceder a tratamentos inovadores sem ficarem prejudicados por estarem numa periferia”.
Motivos como o envelhecimento da população e a crescente sensibilização dos profissionais de saúde para estas doenças têm conduzido a um aumento do volume de doentes, o que, nas palavras da médica pneumologista, “torna cada vez mais exigente o seu seguimento”. No entanto, atualmente, é a única especialista que faz esta consulta razão que a leva a afirmar ser “necessário incorporar mais pessoas nesta equipa que possam colmatar esta falha num setor com necessidade de crescimento”. Ainda sobre o futuro nesta área, a Dr.ª Vânia Fernandes manifesta o desejo de iniciar a investigação clínica, com a realização de ensaios clínicos no serviço: “algo que seria muito importante para os doentes que assim teriam a oportunidade de aceder a tratamentos inovadores sem ficarem prejudicados por estarem numa periferia”.
Já o Dr. João Cravo é o responsável pela Consulta de Insuficiência Respiratória Crónica, “uma consulta que se dedica aos eventos que são referenciados pelos nossos colegas da Pneumologia, seja da urgência ou do internamento, mas também dos internamentos da Medicina Interna”. Além dos doentes com DPOC, obesidade, ou outras doenças pulmonares restritivas que levam à necessidade de oxigénio ou de ventilação não-invasiva, “ultimamente temos recebido doentes com patologia neuromuscular, geralmente enviados pelo hospital central da nossa região, para os seguirmos aqui”, refere o especialista.
Para o médico pneumologista, o futuro nesta área das doenças respiratórias crónicas deve estar focado no uso das tecnologias “de modo a conseguirmos atuar de forma mais preventiva e precoce, evitando exacerbações”. Exemplo disso é o processo de contratualização atualmente em curso no serviço para a telemonitorização dos doentes com DPOC – “é uma arma de controlo que nos permite perceber quando o doente está a começar a agravar. E, se conseguirmos atuar nos primeiros dias, através de vários dados que nos permitem já perceber que aquele doente vai exacerbar, conseguimos intervir, seja enviando a nossa equipa de enfermagem, seja fazendo um ajuste terapêutico, o que pode fazer com que a exacerbação se mantenha ligeira, numa parte dos casos. E isso vai ser bom para os doentes, é bom para nós, e acho que é algo muito útil”.
Já o Dr. João Cravo é o responsável pela Consulta de Insuficiência Respiratória Crónica, “uma consulta que se dedica aos eventos que são referenciados pelos nossos colegas da Pneumologia, seja da urgência ou do internamento, mas também dos internamentos da Medicina Interna”. Além dos doentes com DPOC, obesidade, ou outras doenças pulmonares restritivas que levam à necessidade de oxigénio ou de ventilação não-invasiva, “ultimamente temos recebido doentes com patologia neuromuscular, geralmente enviados pelo hospital central da nossa região, para os seguirmos aqui”, refere o especialista.
Para o médico pneumologista, o futuro nesta área das doenças respiratórias crónicas deve estar focado no uso das tecnologias “de modo a conseguirmos atuar de forma mais preventiva e precoce, evitando exacerbações”. Exemplo disso é o processo de contratualização atualmente em curso no serviço para a telemonitorização dos doentes com DPOC – “é uma arma de controlo que nos permite perceber quando o doente está a começar a agravar. E, se conseguirmos atuar nos primeiros dias, através de vários dados que nos permitem já perceber que aquele doente vai exacerbar, conseguimos intervir, seja enviando a nossa equipa de enfermagem, seja fazendo um ajuste terapêutico, o que pode fazer com que a exacerbação se mantenha ligeira, numa parte dos casos. E isso vai ser bom para os doentes, é bom para nós, e acho que é algo muito útil”.
O setor das provas funcionais respiratórias é, desde 2014, coordenado pela Dr.ª Carla Valente. Com uma equipa de três elementos – a médica pneumologista e duas técnicas de Cardiopneumologia – asseguram aqui “o apoio à realização e a elaboração do relatório dos exames de provas funcionais respiratórias requisitados por todas as especialidades médicas e cirúrgicas dos três hospitais da ULSRA: Aveiro, Águeda e Estarreja”.
O estudo da função pulmonar por espirometria e pletismografia, o estudo de broncomotricidade (prova de broncoprovocação inespecífica com metacolina), o estudo da capacidade de difusão do CO e ainda a prova de marcha dos seis minutos, com respetiva aferição do débito de oxigénio, são os exames realizados neste setor. De acordo com a Dr.ª Carla Valente, o número de exames realizados “tem vindo a aumentar gradualmente devido ao crescente reconhecimento, por parte das várias especialidades, da importância da avaliação funcional respiratória, mas também pelo aumento do número de consultas de Pneumologia geral e de subespecialidades na ULSRA”.
Para a sua coordenadora, este é um laboratório “moderno e atualizado”, onde não é esquecida a importância da formação “que é feita de forma continuada aos internos de Pneumologia, de Medicina Geral e Familiar e de Medicina do Trabalho, de forma a que estejam habilitados para a interpretação dos respetivos exames e relatórios de função respiratória”.
Até à pandemia por COVID-19 a Dr.ª Carla Valente tinha também a responsabilidade da realização hospitalar e elaboração dos relatórios de espirometria requisitados pelos Cuidados de Saúde Primários (CSP), no âmbito de um acordo estabelecido para o rastreio da DPOC. Reconhecendo a mais-valia desta aliança com os CSP, este é um projeto que ficou em stand by, mas que espera retomar em breve.
O setor das provas funcionais respiratórias é, desde 2014, coordenado pela Dr.ª Carla Valente. Com uma equipa de três elementos – a médica pneumologista e duas técnicas de Cardiopneumologia – asseguram aqui “o apoio à realização e a elaboração do relatório dos exames de provas funcionais respiratórias requisitados por todas as especialidades médicas e cirúrgicas dos três hospitais da ULSRA: Aveiro, Águeda e Estarreja”.
O estudo da função pulmonar por espirometria e pletismografia, o estudo de broncomotricidade (prova de broncoprovocação inespecífica com metacolina), o estudo da capacidade de difusão do CO e ainda a prova de marcha dos seis minutos, com respetiva aferição do débito de oxigénio, são os exames realizados neste setor. De acordo com a Dr.ª Carla Valente, o número de exames realizados “tem vindo a aumentar gradualmente devido ao crescente reconhecimento, por parte das várias especialidades, da importância da avaliação funcional respiratória, mas também pelo aumento do número de consultas de Pneumologia geral e de subespecialidades na ULSRA”.
Para a sua coordenadora, este é um laboratório “moderno e atualizado”, onde não é esquecida a importância da formação “que é feita de forma continuada aos internos de Pneumologia, de Medicina Geral e Familiar e de Medicina do Trabalho, de forma a que estejam habilitados para a interpretação dos respetivos exames e relatórios de função respiratória”.
Até à pandemia por COVID-19 a Dr.ª Carla Valente tinha também a responsabilidade da realização hospitalar e elaboração dos relatórios de espirometria requisitados pelos Cuidados de Saúde Primários (CSP), no âmbito de um acordo estabelecido para o rastreio da DPOC. Reconhecendo a mais-valia desta aliança com os CSP, este é um projeto que ficou em stand by, mas que espera retomar em breve.
A pandemia por COVID-19 teve também implicações no espaço dedicado à realização de polissonografias nível I, que tiveram de ser deslocadas para o Hospital de Águeda, onde continuam a ser realizadas até hoje. Em Aveiro realizam-se os estudos poligráficos do sono nível III.
Esta limitação é sublinhada pela diretora do serviço no âmbito da necessidade de um espaço onde se possam concentrar todas as valências. Atualmente, “estamos a fazer os estudos de sono no local onde há o hospital de dia de Cirurgia, em Águeda. Os doentes saem e, à noite, entramos nós”.
Atualmente, o serviço dispõe de espirómetro, pletismógrafo, prova de esforço cardio-respiratória e doseamento do oxido nítrico no ar exalado, entre outros. A diversificação e o aumento dos exames apenas foram possíveis após a entrada da técnica de cardiopneumologia Diana Mendes e, algum tempo depois, da técnica Joana Santos.
Em 2009, foram adquiridos dois equipamentos de nível I, destinados ao setor dos estudos do sono, o que impulsionou um aumento relevante na capacidade de resposta às necessidades dos utentes. O serviço está, atualmente, a renovar os equipamentos que permitem realizar estudos do sono de nível I e aumentou para sete os equipamentos que realizam estudos cardio-respiratórios do sono ou de nível III. Neste setor, a técnica Elisabete Pratas conta com a colaboração de dois elementos de Neurofisiologia: o técnico Paulo Costa e a técnica Fabiana Santos (contribuem com 17h30, cada um, do seu horário). No entanto, “o número de profissionais disponíveis ainda se revela insuficiente para dar resposta às necessidades de diagnóstico dos nossos utentes, em parte devido à carência de recursos humanos, mais evidente no setor dos estudos do sono”, reforça a técnica Elisabete Pratas.
A pandemia por COVID-19 teve também implicações no espaço dedicado à realização de polissonografias nível I, que tiveram de ser deslocadas para o Hospital de Águeda, onde continuam a ser realizadas até hoje. Em Aveiro realizam-se os estudos poligráficos do sono nível III.
Esta limitação é sublinhada pela diretora do serviço no âmbito da necessidade de um espaço onde se possam concentrar todas as valências. Atualmente, “estamos a fazer os estudos de sono no local onde há o hospital de dia de Cirurgia, em Águeda. Os doentes saem e, à noite, entramos nós”.
Atualmente, o serviço dispõe de espirómetro, pletismógrafo, prova de esforço cardio-respiratória e doseamento do oxido nítrico no ar exalado, entre outros. A diversificação e o aumento dos exames apenas foram possíveis após a entrada da técnica de cardiopneumologia Diana Mendes e, algum tempo depois, da técnica Joana Santos.
Em 2009, foram adquiridos dois equipamentos de nível I, destinados ao setor dos estudos do sono, o que impulsionou um aumento relevante na capacidade de resposta às necessidades dos utentes. O serviço está, atualmente, a renovar os equipamentos que permitem realizar estudos do sono de nível I e aumentou para sete os equipamentos que realizam estudos cardio-respiratórios do sono ou de nível III. Neste setor, a técnica Elisabete Pratas conta com a colaboração de dois elementos de Neurofisiologia: o técnico Paulo Costa e a técnica Fabiana Santos (contribuem com 17h30, cada um, do seu horário). No entanto, “o número de profissionais disponíveis ainda se revela insuficiente para dar resposta às necessidades de diagnóstico dos nossos utentes, em parte devido à carência de recursos humanos, mais evidente no setor dos estudos do sono”, reforça a técnica Elisabete Pratas.
Foi em setembro de 2021 que teve início o Programa de Reabilitação Respiratória. A Dr.ª M Aurora Mendes, na equipa desde 2020, tem nesta componente o principal foco do seu trabalho e explica no que consiste este programa: “com a duração de três meses, realizamos sessões de exercício físico duas vezes por semana e, quinzenalmente, uma sessão de educação e de apoio psicossocial”. Em consonância com a evidência científica existente, o programa tem demonstrado “uma clara redução de sintomas (como a dispneia, a fadiga e a ansiedade) e melhoria da qualidade de vida dos doentes”.
Além da médica pneumologista, a equipa integra mais dois elementos: a fisioterapeuta Rita Simões e a enfermeira Ana Luísa Esteves. “Trabalhamos em colaboração para prestarmos os melhores cuidados, quer aos doentes, quer aos cuidadores”, refere a Dr.ª M Aurora Mendes.
Para o futuro, a especialista gostaria de ver a equipa reforçada de forma a aumentar o acesso a esta intervenção: “não conseguimos responder a todas as necessidades. Quando pedimos a opinião das pessoas que temos tratado ao longo dos anos, dizem que a reabilitação respiratória é indispensável. No fim do programa, sentem os benefícios, verbalizam-nos e perguntam quando podem voltar”.
De referir ainda a estreita ligação do serviço com a Universidade de Aveiro, através do Laboratório de Investigação e Reabilitação Respiratória (Lab3R) e do Instituto de Biomedicina (IBIMED), uma colaboração que tem sido uma mais-valia: “temos crescido muito em conjunto, participado em vários projetos de investigação e várias publicações em revistas prestigiadas, quer a nível nacional, quer internacional, o que valoriza o serviço de Pneumologia e as instituições envolvidas. Recentemente, a criação do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance veio consolidar esta interligação e acredito que, nos próximos anos, esta colaboração tem muito potencial de desenvolvimento”, conclui a Dr.ª M Aurora Mendes.
Foi em setembro de 2021 que teve início o Programa de Reabilitação Respiratória. A Dr.ª M Aurora Mendes, na equipa desde 2020, tem nesta componente o principal foco do seu trabalho e explica no que consiste este programa: “com a duração de três meses, realizamos sessões de exercício físico duas vezes por semana e, quinzenalmente, uma sessão de educação e de apoio psicossocial”. Em consonância com a evidência científica existente, o programa tem demonstrado “uma clara redução de sintomas (como a dispneia, a fadiga e a ansiedade) e melhoria da qualidade de vida dos doentes”.
Além da médica pneumologista, a equipa integra mais dois elementos: a fisioterapeuta Rita Simões e a enfermeira Ana Luísa Esteves. “Trabalhamos em colaboração para prestarmos os melhores cuidados, quer aos doentes, quer aos cuidadores”, refere a Dr.ª M Aurora Mendes.
Para o futuro, a especialista gostaria de ver a equipa reforçada de forma a aumentar o acesso a esta intervenção: “não conseguimos responder a todas as necessidades. Quando pedimos a opinião das pessoas que temos tratado ao longo dos anos, dizem que a reabilitação respiratória é indispensável. No fim do programa, sentem os benefícios, verbalizam-nos e perguntam quando podem voltar”.
De referir ainda a estreita ligação do serviço com a Universidade de Aveiro, através do Laboratório de Investigação e Reabilitação Respiratória (Lab3R) e do Instituto de Biomedicina (IBIMED), uma colaboração que tem sido uma mais-valia: “temos crescido muito em conjunto, participado em vários projetos de investigação e várias publicações em revistas prestigiadas, quer a nível nacional, quer internacional, o que valoriza o serviço de Pneumologia e as instituições envolvidas. Recentemente, a criação do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance veio consolidar esta interligação e acredito que, nos próximos anos, esta colaboração tem muito potencial de desenvolvimento”, conclui a Dr.ª M Aurora Mendes.
No serviço desde 2018, a Dr.ª Bárbara Rodrigues tem grande parte do seu tempo alocada ao internamento. Atualmente, existem nove camas afetas à Pneumologia, embora esse número não seja estanque – “a maior parte das vezes temos uma sobrelotação, com camas adicionais em caso de necessidade. Na época de inverno, há sempre um aumento substancial, que chega a alcançar os 33%”, explica a especialista. São quatro os elementos da equipa que se dedicam a esta vertente do internamento, conciliando esta atividade com outras, sendo que o número de profissionais se mantém, independentemente da quantidade de doentes internados.
Ainda no que diz respeito à atividade no internamento, a Dr.ª Bárbara Rodrigues salienta o facto de, por nem sempre ser possível realizar diariamente as técnicas pneumológicas na unidade específica, “o serviço de internamento dispõe de uma sala de procedimentos onde, muitas vezes, para não atrasar a orientação do doente, a equipa realiza essas técnicas. Portanto, nós aqui conseguimos fazer tudo o que são técnicas pleurais, biópsias, colocação de drenos, toracocentese e ecografia. Só a broncoscopia, que habitualmente é feita na sala específica, é que fica dependente de vaga ou reagendamos para que não haja muito tempo de espera e tentamos dar uma resposta o mais rápido possível, principalmente aos doentes internados. Penso que temos conseguido, pelo menos, assegurar que não haja atrasos nos dias de internamento pelo tempo de espera por estas técnicas”.
No serviço desde 2018, a Dr.ª Bárbara Rodrigues tem grande parte do seu tempo alocada ao internamento. Atualmente, existem nove camas afetas à Pneumologia, embora esse número não seja estanque – “a maior parte das vezes temos uma sobrelotação, com camas adicionais em caso de necessidade. Na época de inverno, há sempre um aumento substancial, que chega a alcançar os 33%”, explica a especialista. São quatro os elementos da equipa que se dedicam a esta vertente do internamento, conciliando esta atividade com outras, sendo que o número de profissionais se mantém, independentemente da quantidade de doentes internados.
Ainda no que diz respeito à atividade no internamento, a Dr.ª Bárbara Rodrigues salienta o facto de, por nem sempre ser possível realizar diariamente as técnicas pneumológicas na unidade específica, “o serviço de internamento dispõe de uma sala de procedimentos onde, muitas vezes, para não atrasar a orientação do doente, a equipa realiza essas técnicas. Portanto, nós aqui conseguimos fazer tudo o que são técnicas pleurais, biópsias, colocação de drenos, toracocentese e ecografia. Só a broncoscopia, que habitualmente é feita na sala específica, é que fica dependente de vaga ou reagendamos para que não haja muito tempo de espera e tentamos dar uma resposta o mais rápido possível, principalmente aos doentes internados. Penso que temos conseguido, pelo menos, assegurar que não haja atrasos nos dias de internamento pelo tempo de espera por estas técnicas”.
A Enf.ª Helena Fernandes recorda que, em 2010, recebeu o convite para integrar este serviço, sendo um dos principais objetivos a introdução de novas técnicas. “Inicialmente só realizávamos broncofibroscopia com lavado broncoalveolar. A equipa médica era mais reduzida e não tínhamos uma equipa de enfer-magem com experiência. Foi nesse contexto que surgiu o convite, com o propósito de estruturarmos e progredirmos nestas técnicas”, lembra a enfermeira. A partir de 2011, o serviço começou a realizar toracoscopias – “na altura, éramos o único hospital distrital que fazia este exame”. Atualmente, a equipa de enfermagem é constituída por três elementos que, além das técnicas, estão igualmente envolvidos nas várias consultas.
A Enf.ª Helena Fernandes recorda que, em 2010, recebeu o convite para integrar este serviço, sendo um dos principais objetivos a introdução de novas técnicas. “Inicialmente só realizávamos broncofibroscopia com lavado broncoalveolar. A equipa médica era mais reduzida e não tínhamos uma equipa de enfer-magem com experiência. Foi nesse contexto que surgiu o convite, com o propósito de estruturarmos e progredirmos nestas técnicas”, lembra a enfermeira. A partir de 2011, o serviço começou a realizar toracoscopias – “na altura, éramos o único hospital distrital que fazia este exame”. Atualmente, a equipa de enfermagem é constituída por três elementos que, além das técnicas, estão igualmente envolvidos nas várias consultas.
Também o Dr. Gilberto Teixeira destaca a evolução a que tem assistido nesta área associando-a “à evolução tecnológica existente, com uma vertente cada vez menos invasiva e mais centrada no doente”. Apesar deste crescimento e de no serviço já serem realizadas broncoscopias diagnósticas, terapêuticas, toracoscopias médicas e ecografias torácicas de uma forma seguida e contínua, o objetivo para um futuro próximo é a realização das técnicas EBUS. Para o médico pneumologista, este será um passo “muito im-portante para os nossos doentes e para o crescimento do serviço”.
De acordo com a Dr.ª Lília Andrade, esta constante vontade de evoluir é uma das mais valias do serviço e, é nesse sentido, que sublinha que “o serviço deseja internalizar exames de diagnóstico atualmente realizados no exterior para aumentar a capacidade de resposta às necessidades dos utentes com patologias complexas e graves, como o cancro do pulmão. Acreditamos que a aquisição de um ecógrafo e de um EBUS dedicados à sala de técnicas endoscópicas vai permitir reduzir o número de biópsias transtorácicas, atualmente maioritariamente agendadas no exterior, e proporcionar uma resposta mais célere ao doente”. A diretora do serviço sublinha que “a nossa preocupação e o nosso objetivo é tratar o melhor possível os doentes”, pelo que estes são passos fundamentais a concretizar.
Também a Enf.ª Helena Fernandes acentua esta necessidade da aquisição de um EBUS que não tem dúvidas de que “vai facilitar o diagnóstico e a recuperação do doente”, existindo já a formação para a sua utilização na equipa de Enfermagem.
Também o Dr. Gilberto Teixeira destaca a evolução a que tem assistido nesta área associando-a “à evolução tecnológica existente, com uma vertente cada vez menos invasiva e mais centrada no doente”. Apesar deste crescimento e de no serviço já serem realizadas broncoscopias diagnósticas, terapêuticas, toracoscopias médicas e ecografias torácicas de uma forma seguida e contínua, o objetivo para um futuro próximo é a realização das técnicas EBUS. Para o médico pneumologista, este será um passo “muito im-portante para os nossos doentes e para o crescimento do serviço”.
De acordo com a Dr.ª Lília Andrade, esta constante vontade de evoluir é uma das mais valias do serviço e, é nesse sentido, que sublinha que “o serviço deseja internalizar exames de diagnóstico atualmente realizados no exterior para aumentar a capacidade de resposta às necessidades dos utentes com patologias complexas e graves, como o cancro do pulmão. Acreditamos que a aquisição de um ecógrafo e de um EBUS dedicados à sala de técnicas endoscópicas vai permitir reduzir o número de biópsias transtorácicas, atualmente maioritariamente agendadas no exterior, e proporcionar uma resposta mais célere ao doente”. A diretora do serviço sublinha que “a nossa preocupação e o nosso objetivo é tratar o melhor possível os doentes”, pelo que estes são passos fundamentais a concretizar.
Também a Enf.ª Helena Fernandes acentua esta necessidade da aquisição de um EBUS que não tem dúvidas de que “vai facilitar o diagnóstico e a recuperação do doente”, existindo já a formação para a sua utilização na equipa de Enfermagem.
“A formação especifica em Pneumologia, dirigida a médicos e outros profissionais de saúde, foi uma necessidade na génese do serviço. Ao longo do tempo, foram aumentando os pedidos de estágios em Pneumologia dentro do hospital - inicialmente nos médicos do ano comum e, depois, nos médicos internos de outras especialidades. O mesmo se verificou com formações pontuais a médicos de Cuidados de Saúde Primários, que, anos depois, resultaram em pedidos de estágios na Pneumologia para médicos internos de Medicina Geral e Familiar”, refere a Dr.ª Lília Andrade.
O passo seguinte foi a atribuição da idoneidade parcial ao serviço para formação de médicos internos da especialidade de Pneumologia. Aqui, o Dr. Pedro Almeida partilhou como tem sido a sua experiência de internato, destacando a vantagem de este ser “um serviço que tem crescido bastante nos últimos anos e com perspetiva de continuar a crescer. Nos meses em que estamos cá, somos muito bem preparados, tanto do ponto de vista clínico, como técnico. Saímos daqui com muita experiência, pois é-nos dada bastante autonomia e liberdade naquilo que fazemos”.
Também a Dr.ª Catarina Cascais Costa fez o seu internato neste serviço. Dessa experiência, destaca a possibilidade de realizar vários estágios externos, o que considerou fundamental: “foi muito positivo poder conhecer outros serviços, com outras experiências e outras valências e trazer alguma informação nova para o nosso próprio serviço”. A especialista sublinha ainda a disponibilidade da equipa e o bom ambiente vivido, fatores que contribuíram significativamente para a sua experiência positiva do internato.
A partir de 2017, o serviço começou também a receber internos de Medicina do Trabalho e, “desde 2022, temos vindo a ser solicitados para fazer estágios de broncofibroscopia a internos de Medicina Intensiva”, acrescenta a diretora do serviço. Ainda no âmbito da formação, destaca-se o facto de haver profissionais de saúde do hospital que são também docentes na Universidade de Aveiro. Essa ligação criou a oportunidade de participação em aulas nos cursos de Enfermagem e Fisioterapia, bem como a colaboração em linhas de investigação científica.
“A formação especifica em Pneumologia, dirigida a médicos e outros profissionais de saúde, foi uma necessidade na génese do serviço. Ao longo do tempo, foram aumentando os pedidos de estágios em Pneumologia dentro do hospital - inicialmente nos médicos do ano comum e, depois, nos médicos internos de outras especialidades. O mesmo se verificou com formações pontuais a médicos de Cuidados de Saúde Primários, que, anos depois, resultaram em pedidos de estágios na Pneumologia para médicos internos de Medicina Geral e Familiar”, refere a Dr.ª Lília Andrade.
O passo seguinte foi a atribuição da idoneidade parcial ao serviço para formação de médicos internos da especialidade de Pneumologia. Aqui, o Dr. Pedro Almeida partilhou como tem sido a sua experiência de internato, destacando a vantagem de este ser “um serviço que tem crescido bastante nos últimos anos e com perspetiva de continuar a crescer. Nos meses em que estamos cá, somos muito bem preparados, tanto do ponto de vista clínico, como técnico. Saímos daqui com muita experiência, pois é-nos dada bastante autonomia e liberdade naquilo que fazemos”.
Também a Dr.ª Catarina Cascais Costa fez o seu internato neste serviço. Dessa experiência, destaca a possibilidade de realizar vários estágios externos, o que considerou fundamental: “foi muito positivo poder conhecer outros serviços, com outras experiências e outras valências e trazer alguma informação nova para o nosso próprio serviço”. A especialista sublinha ainda a disponibilidade da equipa e o bom ambiente vivido, fatores que contribuíram significativamente para a sua experiência positiva do internato.
A partir de 2017, o serviço começou também a receber internos de Medicina do Trabalho e, “desde 2022, temos vindo a ser solicitados para fazer estágios de broncofibroscopia a internos de Medicina Intensiva”, acrescenta a diretora do serviço. Ainda no âmbito da formação, destaca-se o facto de haver profissionais de saúde do hospital que são também docentes na Universidade de Aveiro. Essa ligação criou a oportunidade de participação em aulas nos cursos de Enfermagem e Fisioterapia, bem como a colaboração em linhas de investigação científica.
Além da colaboração na formação dos internos de Medicina Geral e Familiar (MGF), a relação com os Cuidados de Saúde Primários é também reforçada através da associação Respirar Aveiro, criada com o objetivo de promover reuniões científicas entre Pneumologia e MGF. Com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF (GRESP), foram realizadas, até ao momento, três reuniões. Os objetivos principais têm sido “não só conhecermo-nos, mas também partilharmos critérios de referenciação e afinarmos as últimas atualizações existentes”, explica a Dr.ª Lília Andrade. Estas reuniões contam com a participação de coordenadores do internato médico de MGF e de internos de formação específica de MGF e de Pneumologia, que apresentam casos clínicos utilizados como base para a atualização dos principais temas da Pneumologia. Os temas são posteriormente discutidos por moderadores de ambas as especialidades, promovendo uma partilha de conhecimento e uma abordagem clínica mais integrada.
Além da colaboração na formação dos internos de Medicina Geral e Familiar (MGF), a relação com os Cuidados de Saúde Primários é também reforçada através da associação Respirar Aveiro, criada com o objetivo de promover reuniões científicas entre Pneumologia e MGF. Com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF (GRESP), foram realizadas, até ao momento, três reuniões. Os objetivos principais têm sido “não só conhecermo-nos, mas também partilharmos critérios de referenciação e afinarmos as últimas atualizações existentes”, explica a Dr.ª Lília Andrade. Estas reuniões contam com a participação de coordenadores do internato médico de MGF e de internos de formação específica de MGF e de Pneumologia, que apresentam casos clínicos utilizados como base para a atualização dos principais temas da Pneumologia. Os temas são posteriormente discutidos por moderadores de ambas as especialidades, promovendo uma partilha de conhecimento e uma abordagem clínica mais integrada.
Para a Dr.ª Lília Andrade, as pessoas e a coesão da equipa são uma das grandes mais-valias do serviço. “É uma equipa jovem, muito dinâmica, e damo-nos muito bem. Discutimos frequentemente o trabalho, apresentamos casos clínicos e pedimos opinião uns aos outros”, afirma, sublinhando o espírito colaborativo que marca o dia a dia da equipa.
Também o Dr. João Cravo destacou a equipa e a sua capacidade de resposta como algo diferenciador: “é um serviço que, para a sua dimensão, consegue abarcar um grande número de doenças e exames, com boa eficácia. Conseguimos dar resposta à nossa população reduzindo progressivamente a necessidade de encaminhamento para outras instituições, como o hospital central de referência. Acredito que, a breve prazo, poderemos ser quase autónomos a 100%.”
A diretora do serviço não esquece o papel fundamental desempenhado por técnicos e enfermeiros. Recorda que, já no momento da criação do serviço, “foi extraordinariamente importante o apoio que nos deram”. No caso específico da Enfermagem, esse apoio foi essencial no processo de formação dirigido a enfermeiros e assistentes operacionais, sendo de destacar “o papel da enfermeira-chefe, que mobilizou e sensibilizou toda a equipa para as especificidades de uma enfermaria de Pneumologia”.
Ao terminar este balanço dos anos de atividade do serviço, a Dr.ª Lília Andrade conclui: “tem sido um percurso bonito. Temos procurado um nível de execução e eficiência cada vez melhor, mantendo o nosso foco no utente”. É precisamente desse compromisso contínuo com a qualidade que nascem as aspirações de crescimento futuro do serviço.
Para a Dr.ª Lília Andrade, as pessoas e a coesão da equipa são uma das grandes mais-valias do serviço. “É uma equipa jovem, muito dinâmica, e damo-nos muito bem. Discutimos frequentemente o trabalho, apresentamos casos clínicos e pedimos opinião uns aos outros”, afirma, sublinhando o espírito colaborativo que marca o dia a dia da equipa.
Também o Dr. João Cravo destacou a equipa e a sua capacidade de resposta como algo diferenciador: “é um serviço que, para a sua dimensão, consegue abarcar um grande número de doenças e exames, com boa eficácia. Conseguimos dar resposta à nossa população reduzindo progressivamente a necessidade de encaminhamento para outras instituições, como o hospital central de referência. Acredito que, a breve prazo, poderemos ser quase autónomos a 100%.”
A diretora do serviço não esquece o papel fundamental desempenhado por técnicos e enfermeiros. Recorda que, já no momento da criação do serviço, “foi extraordinariamente importante o apoio que nos deram”. No caso específico da Enfermagem, esse apoio foi essencial no processo de formação dirigido a enfermeiros e assistentes operacionais, sendo de destacar “o papel da enfermeira-chefe, que mobilizou e sensibilizou toda a equipa para as especificidades de uma enfermaria de Pneumologia”.
Ao terminar este balanço dos anos de atividade do serviço, a Dr.ª Lília Andrade conclui: “tem sido um percurso bonito. Temos procurado um nível de execução e eficiência cada vez melhor, mantendo o nosso foco no utente”. É precisamente desse compromisso contínuo com a qualidade que nascem as aspirações de crescimento futuro do serviço.
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REDAÇÃO:
Andreia Pinto
Cátia Jorge
Rita Rodrigues
FOTOGRAFIA E VIDEO:
João Ferrão
Tiago Gonçalves
DESIGN:
Alexandra Carreira
Diogo Silva